Uma pesquisa da Lenovo revelou que 65% dos líderes de TI reconhecem que suas defesas atuais não são capazes de resistir a ataques cibernéticos baseados em inteligência artificial. Apenas 31% afirmam sentir confiança em enfrentar esse tipo de ameaça. O levantamento faz parte do relatório Work Reborn: Reforçando o Local de Trabalho Moderno.
Leia também
Intel integra solução da Acronis em PCs com IA
VirusTotal lança endpoint Code Insight
Segundo a empresa, embora a IA traga ganhos de eficiência e produtividade, também alimenta uma nova geração de crimes digitais, com ataques hiperágeis capazes de imitar comportamentos legítimos, se adaptar rapidamente e escapar de métodos tradicionais de detecção. Entre as principais preocupações destacadas pelos executivos estão malwares polimórficos, campanhas de phishing aprimoradas por IA e o uso indevido de agentes autônomos por funcionários.
A Lenovo defende que apenas estratégias de defesa baseadas em IA podem responder em tempo real a ameaças que evoluem de forma constante. A companhia está expandindo soluções que incorporam resiliência cibernética desde o nível de dispositivos até a nuvem, incluindo serviços gerenciados de detecção e resposta, proteção da cadeia de suprimentos e arquitetura Zero Trust.
O estudo também ressalta que sistemas legados, falta de profissionais especializados e restrições orçamentárias são entraves para a modernização da segurança. Ainda assim, a adoção de soluções nativas de IA pode reduzir custos, acelerar respostas a incidentes e elevar a confiança das empresas em proteger dados, ativos e colaboradores.
Para a Lenovo, a proteção inteligente e adaptativa não é apenas uma medida defensiva, mas também um diferencial competitivo, permitindo que organizações transformem riscos em resiliência diante do avanço do crime cibernético impulsionado por IA.