Exoesqueleto de mira assistida: o projeto de IA que levou YouTuber ao topo do ranking global

há 11 horas 12

Um YouTuber conhecido como Nick “Basically Homeless” Zetta alcançou uma posição de destaque no ranking mundial de Aimlabs graças a um inovador exoesqueleto de mira assistida. O dispositivo mecânico, que combina inteligência artificial e componentes físicos, permitiu que ele aumentasse sua precisão em impressionantes 63% no popular treinador de mira para jogos de tiro.

O projeto, que lembra o icônico Power Glove do Nintendo NES, foi desenvolvido ao longo de várias semanas e representa uma forma inédita de “trapaça” em jogos que, curiosamente, seria praticamente impossível de detectar pelos sistemas anti-cheat convencionais. Diferentemente dos tradicionais aimbots que modificam o software do jogo, o exoesqueleto de mira assistida é uma solução física que, para o jogo, aparenta ser apenas um jogador extremamente habilidoso.

Para construir o dispositivo, o criador utilizou componentes impressos em 3D, dobradiças e um sistema de fixação que se conecta ao antebraço, dedos e pulso. O cérebro da operação é um computador Nvidia Jetson, que processa imagens de uma câmera acoplada e comanda motores e servos para ajustar fisicamente a posição da mão do jogador quando a mira está fora do alvo.

Ironicamente, durante os primeiros testes, Zetta experimentou uma queda de 20% no desempenho. O problema não estava no dispositivo, mas na adaptação necessária: ele precisou aprender a relaxar o pulso o suficiente para permitir que o sistema fizesse as correções necessárias. Após superar essa curva de aprendizado, conseguiu um modesto aumento de 3% em sua pontuação máxima.

Mas o YouTuber não parou por aí. Com ajustes técnicos para reduzir a latência do sistema de 50 milissegundos para apenas 17ms e aumentando a voltagem dos motores para torná-los mais fortes, os resultados melhoraram drasticamente. As pontuações começaram a subir exponencialmente, com incrementos de 12%, depois 28%, 43%, até chegar ao impressionante aumento de 63% que o colocou na segunda posição do ranking global do Aimlabs.

Apesar de tecnicamente ser considerado trapaça, o projeto demonstra uma fascinante convergência entre hardware, software e biomecânica. No final do vídeo, Zetta sugere que futuros aprimoramentos poderiam incluir elementos neuromusculares, indicando que este tipo de interface homem-máquina para jogos ainda tem muito potencial inexplorado.

Para os entusiastas de tecnologia e jogos, este caso levanta questões intrigantes sobre os limites entre habilidade humana e assistência tecnológica, além de representar um desafio para desenvolvedores de jogos que tentam manter a integridade competitiva em seus títulos.

Fonte: Tom’s Hardware

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