O Ministério das Comunicações (MCom) se reuniu nesta semana em Brasília com as empresas Deloitte, JRC e Fujifilm para troca de informações sobre o projeto piloto de rede privativa 5G/OpenRAN com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Na reunião, fora discutidos avanços, parcerias e próximos passos no âmbito do OpenCare, um programa público de inovação em saúde desenvolvido pelos parceiros. A iniciativa busca expandir o acesso e melhorar a qualidade do atendimento médico por meio de tecnologias emergentes, com destaque para o 5G.
O representante do MCom, o diretor do Departamento de Política Setorial do Ministério das Comunicações, Juliano Stanzani, destacou a importância de projetos nessa área, reforçando que a medicina precisa chegar a todos de forma eficaz.
"Quando avançamos com iniciativas que levam maior conectividade e inovação para qualquer setor, a chance de o serviço prestado à população ser mais eficiente é enorme. Na saúde não é diferente. A telemedicina é uma realidade e precisa ser aprimorada com Internet rápida, estável e segura. Ganha a população que, mesmo distante dos grandes centros, pode ser atendida e orientada por um médico", disse Stanzani.
A Deloitte SP participa do piloto da rede privativa OpenCare 5G, em andamento desde 2021 em algumas localidades de São Paulo. O término dos testes está previsto para março de 2026.
O piloto tem como pilares a regulamentação voltada ao uso de tecnologias emergentes na saúde; a redução de custos operacionais e de telecomunicações; e o atendimento em escala populacional, com foco inicial no pré-natal.
Em 2022, o Hospital das Clínicas inaugurou uma rede privativa 5G aberta, baseada em estrutura OpenRAN, nomeada OpenCare 5G. Para uso da tecnologia, a unidade deu início a um projeto-piloto de ultrassom e tomografia a distância.