As reuniões entre o interventor da Oi, Bruno Rezende, e a Anatel já começaram. Segundo apurou este noticiário, em dois dias desde que a Justiça determinou o afastamento da diretoria da Oi com a nomeação do interventor e o início do processo de transferência dos serviços essenciais, já foram pelo menos duas reuniões com a agência. Em pauta, obviamente, está o tamanho do problema que precisará ser administrado.
Os números finais ainda não estão sendo divulgados, mas segundo apurou este noticiário, a própria Oi já havia informado à Justiça a existência de pelo menos 40.816 acessos tridígito funcionando em 5.527 municípios e atendidos por 3.161 mil terminais telefônicos ativos. Parte significativa destes acessos tridígitos (5,6 mil) atendem hoje unidades do SAMU, bombeiros e polícia.
Essa é uma parte do problema, mas há ainda o contrato com o Cindacta (Controle de Tráfego Aéreo) e outros contratos corporativos importantes, como a Caixa Econômica, que também podem ser afetados. A Oi informou que está trabalhando para que nenhum destes contratos seja afetado. Nesta quinta a Justiça manteve a decisão de intervenção na empresa, mas permitiu que quatro diretores estatutários participem do processo de transição. Segundo apurou este noticiário, os diretores não-estatutários da Oi seguem trabalhando normalmente.