Aprender Conectado alcança 10 mil escolas públicas atendidas

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A Aprender Conectado, iniciativa de conectividade educacional financiada com recursos do leilão 5G de 2021, alcançou na última segunda-feira, 29, a marca de 10 mil escolas públicas atendidas com Internet desde 2023.

O número foi revelado nesta terça-feira, 30, no primeiro dia da Futurecom 2025, realizada em São Paulo. Presidente da Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace, a executora do projeto), Flávio Santos destacou que as escolas atendidas reúnem mais de um milhão de alunos em áreas remotas, rurais, indígenas ou quilombolas.

"Os números são expressivos e a meta desafiadora é até 31 de dezembro alcançar 18 mil escolas", destacou Santos. Para tal, um ritmo de mais de 100 novas escolas conectadas por dia tem sido executado, com ajuda de 85 equipes de campo e de mais de 200 empresas parceiras, entre provedores regionais, instaladoras e a Telebras na parte de satélites.

"Construímos cerca de 4 mil km de fibra nesse tempo e temos mais de 1,2 mil unidades de geração fotovoltaica", prosseguiu Santos, sobre os esforços de infraestrutura necessários para atender as áreas mais afastadas. Das 10 mil escolas conectadas pela EACE, 8 mil são escolas em áreas rurais.

Até o fim de 2026, a meta do projeto custeado pelas vencedoras do leilão 5G é alcançar cerca de 40 mil escolas conectadas. "Serão mais de 20 mil escolas durante o ano que vem e o time está preparado para isso", prometeu Santos.

O esforço da EACE faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec) do governo federal, que concentra uma série de iniciativas na área da educação conectada.

Dispositivos

No debate durante a Futurecom, Cristieni Castilho, CEO da MegaEdu, destacou avanços que as diferentes iniciativas de conexão de escolas têm permitido. O salto recente foi especialmente relevante em áreas rurais e na região Norte, destaca.

Contudo, apesar dos motivos para celebrar, a MegaEdu aponta a necessidade da política de conexão ser acompanhada de investimentos em dispositivos – sobretudo computadores, visto as limitações recentes para uso de celulares nas escolas.

"Nem a metade das escolas pública tem computadores suficientes para alunos", destacou Castilho. Segundo ela, a garantia de computadores ao menos no nível médio do ensino já teria impacto relevante, ao assegurar um nível básico de habilidades digitais entre estudantes.

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