SpaceX pede aprovação para lançar 15 mil satélites D2D da Starlink

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 Reprodução/KDDIDemonstração do serviço da Starlink direto para celular. Usuário pode mandar SMS, iMessages, compartilhar localização e fazer perguntas ao Gemini. Imagem: Reprodução/KDDI

A SpaceX enviou na última semana um pedido para a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos solicitando aprovação para o lançamento de 15 mil satélites de última geração da Starlink para o serviço direto ao dispositivo (D2D) da operadora.

O novo sistema tem o objetivo de fornecer conectividade para aparelhos móveis comuns, além de outros terminais de usuários. Segundo a publicação PCMag, que teve acesso ao processo no órgão norte-americano, esses novos satélites vão aproveitar o espectro de rádio que a SpaceX comprou da EchoStar, por US$ 17 bilhões

Nos documentos, a SpaceX informou que o sistema de satélites vai consistir em uma constelação de satélites de órbita baixa [LEO] e muito baixa [VLEO] "que aproveitarão a infraestrutura terrestre existente da SpaceX, adicionando novos equipamentos que visam otimizar o desempenho para os consumidores".

Com o espectro adquirido da EchoStar, a SpaceX espera oferecer um rendimento 20 vezes superior ao atual existente com a frota de satélites D2D. Na prática, isso poderia aproximar o desempenho da conexão com as redes 4G LTE.

Futuro

A informação sobre o pedido da empresa chega menos de um mês após a Starlink, em parceria com a operadora T-Mobile, liberar o serviço via satélite para smartphones nos Estados Unidos. Por enquanto, o recurso é limitado ao envio de mensagens de texto e compartilhamento da localização em áreas remotas onde redes móveis não estão disponíveis.

A Starlink tem o objetivo de, no futuro, permitir que usuários acessem a Internet via satélites a partir de smartphones convencionais. Para isso, porém, a operadora depende de aprovações regulatórias para ampliar a constelação no espaço e de aparelhos adequados. 

Por aqui, o serviço D2D com tecnologia da Starlink ainda não avançou. No mês passado, a Anatel afirmou que a empresa norte-americana não manifestou interesse em participar do sandbox organizado no Brasil — algo que seria o primeiro passo para que uma oferta (como a liberada nos Estados Unidos) também funcione no território nacional. 

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