A Telefónica (controladora da Vivo Brasil) anunciou que investiu 77 bilhões de euros (cerca de R$ 480,3 bilhões, na cotação atual) em infraestrutura e serviços sustentáveis ao longo da primeira década dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a empresa, os recursos facilitaram a inclusão digital, a geração de empregos de qualidade e o desenvolvimento econômico nas regiões em que atua.
"Para a Telefónica, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável representam uma alavanca para fortalecer nossa competitividade e enriquecer nossa proposta de valor. Avançar em linha com os ODS contribui para a sustentabilidade do negócio, assim como para nossa transformação. Nesse contexto, a digitalização responsável torna-se um elemento-chave para acelerar o cumprimento," afirmou a diretora global de Sustentabilidade (ESG) da companhia, Elena Valderrábano.
De acordo com a operadora, o ODS 9, que trata de indústria, inovação e infraestrutura, é a base de sua estratégia. A empresa disse ter buscado, nos últimos dez anos, tornar as redes de comunicação acessíveis em áreas urbanas e rurais, além de oferecer tecnologias digitais acessíveis para a população.
Números da Telefónica
A Telefónica informou que possui atualmente quase 350 milhões de acessos e alcançou 81,4 milhões de domicílios passados (homes-passed) com conexões de fibra (FTTH).
Também destacou deter a maior rede de banda larga ultrarrápida do mundo depois da China, além de ter atingido 98% de cobertura móvel com 4G nos principais mercados do grupo. Em áreas rurais, o índice chega a 95% na Espanha, 99% na Alemanha e 85% no Brasil.
Ainda segundo a companhia, a Espanha é o país com o maior número de implantações de fibra, processo que viabilizou o desligamento da rede de cobre. A dinâmica fez o país liderar a Europa em conexões de banda larga.
A empresa também relatou avanços em diversidade. Em 2015, 19,1% dos executivos eram mulheres. Já em 2025, essa proporção subiu para 34%.
Já no campo ambiental, a Telefónica afirmou ter reduzido as emissões de CO2 em 52% entre 2015 e 2024, incluindo a cadeia de valor, e diminuiu em 90% o consumo de energia por unidade de tráfego. Agora, a meta da operadora é atingir emissões líquidas zero até 2040, dez anos antes dos acordos internacionais.